Homenagem da Revista Paulo Freire
Edição de Fevereiro/2012
Ao Poeta Mário Jorge.
o fel do agora
amarga
mas é ilusório
as botas esmagam
mas pisam o transitório.
o suor roubado durante séculos
o sangue derramado na luta milenar
o pranto chorado na falta de pão
na falta de amor, na escravidão
o grito abafado pelos grilhões traiçoeiros
as grades cruzadas para que ousa amar o irmão quando a Paz é crime
a vida feita de amarra dela mesma.
tudo
faz brotar no solo
holocausto luminoso
do escuro passado
fazendo o braço que trabalha
dono da terra
da usina, do arado
e o coração viver do amor
cantando a canção do amanhã libertado.
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