Autora: Geise Morais
Professora da Rede Minucipal de Santana do São Francisco-SE.
Imagem da Internet. |
I
Quando eu era pequenina,
Do tamanho de um feijão,
Eu já vinha traquina,
Pensando em cortar o cordão,
Minha mãe pedia a DEUS,
Pra não sofrer em vão.
II
O tempo foi passando,
E eu pouco aumentei,
Me vi maquinando,
Pra não perder a vez,
Fui aos poucos me formando,
E hoje entendo a
lei...
III
Poucas escolhas eu fiz,
A vida foi me guiando,
Nunca pensei ser meretriz,
E sigo tolerando,
A dureza de ter raiz,
Nesse mundo leviano.
IV
Tenho muito a agradecer,
A Mamãe e a Papai,
Pois me fizeram crescer,
Sem precisar gritar ai,
E hoje tento fazer,
Meus pupilos buscarem paz.
V
Minha filha é um dos tesouros,
Que só a morte pode levar,
Sei que DEUS é bondoso,
E muito ela vai durar,
Com aquele rosto formoso,
Que vive a me alegrar.
VI
Sou muito vulnerável,
E sofro com facilidade,
Sei ser afável,
A quem tiver afinidade,
Mas sei mostrar o fel,
A quem fizer crueldade.
VII
Sou simples,
Não tenho nada
Sou do tipo perdiguês,
Vivo de forma pacificada,
Tenho fé no coração,
E Jesus na caminhada.
VIII
Não vivo de status,
Tenho muito o que aprender,
Busquei muito substrato,
Pra na vida tentar vencer,
Estou colhendo o extrato,
Que a bondade me conceder.
IX
A rima é um desabafo,
Uma forma de libertação,
De Izabel um agrado,
Que absorvi como lição,
Na humildade dos meus traços,
Deixo minha contribuição.
X
Agradeço aos amigos,
Um verdadeiro mourão,
Pelo carinho destinado,
E a abnegação
Em apoiar o humilde
E aliviar a contradição.
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