segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Aquidabã Terra do Nunca

Quem nunca ouviu falar
No pequeno Peter Pan?
O menino que nunca crescia
Se parece Aquidabã

A cidade era encantada
Na infância queriam permanecer
Terra do nunca era seu nome
Insistiam em não crescer
Capitão Gancho seu inimigo
A todos queria vencer

Nossa cidade tão bonita
Sobre esse efeito parece estar
Aquidabã solo querido
A essa terra podemos comparar

 Quem será nosso inimigo?
Quem insiste em não crescer?
Quem será o Capitão Gancho?
Isso Não sei responder,
Cada um que interprete
E Procure compreender

Na infância não há malícia
Nem incoerência em sua ação
Não age com maledicência 
Tem pureza de coração
É ingênua por natureza
Não conhece corrupção

Capitão Gancho não é assim
É perverso e arrogante
Não tem amor no coração
É um ser repugnante
Não procura melhorar
Nem olhar seu semelhante

Na terra do nunca é assim
A justiça é feita com as próprias mãos
mas somos mais que professores
Representamos a Educação
Queremos só nossos direitos
Garantidos na legislação
Se for pedir muito entendemos
Na infância, não há essa compreensão

Uma coisa é fato verídico
Os servidores continuam a padecer
Queremos dignidade e respeito
Disso não se pode esquecer
A justiça há de ser feita
Ela tem que prevalecer

Para onde foi nosso dinheiro?
Isso queremos saber
Ninguém dá explicação
Insistem em nos esquecer
São três anos de angústias
Cansamos de tanto perder

Da Justiça esperamos
Não queremos na Terra do Nunca viver
Até quando seremos esquecidos?
Queremos da justiça saber
A Senhora se manifeste
Não merecemos sofrer

 Mariana Félix Bezerra





 

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